11 de fev. de 2012

DIA MUNDIAL DO ENFERMO

Eu me lembro que quando uma pessoa estava doente na família, todos se reuniam, todos oravam e realizavam verdadeiras correntes de fé, para que aquele enfermo se restabelecesse o mais rápido possível, lembro-me de minha avó Cecília Salim, que dizia:

- Meninos - fiquem em silêncio, por que o fulano está doente, e precisa de repouso.


E a garotada toda ficava quieta, eram tempos bons...


Hoje, neste dia Mundial do Enfermo, faço nesta manhã uma reflexão. 
Poxa, como mudou!
Há pessoas que se envergonham até de orar, rezar ou se comunicar com Deus.
Não importa que vocábulo utilizar para chegar até ele. Deus interpreta seus filhos, e sabe de suas ações. Não há uma só folha que caia de uma árvore que Deus não saiba.


Hoje, os jornais estão recheados de notícias de pessoas que morrem nas portas dos hospitais, são deixados em macas nos corredores de hospitais públicos, sofrem a falta de medicamento, são vitimas de profissionais ignorantes e agressivos. E, como não bastasse, são tratados como verdadeiros lixos. 



Registro aqui minha reflexão sobre a tristeza que vivemos, ao saber que estamos nos tornando uma grande potência, capaz de atrair estrangeiros de todos os recantos do mundo, de ajudar nações em sofrimento. Isso, por pura vaidade, pois esquecem os que sofrem aqui mesmo no Brasil. Consequência da falta de honestidade na distribuição do dinheiro público, afetando a saúde, a segurança, o transporte, etc.


E quando o pai de família que arrisca sua vida todos os dias, para exercer sua profissão de policial ou outra atividade faz greve, é interpretado como vândalo, coisa que um simples diálogo poderia resolver tantas diferenças. 


O que acaba com o ser humano é sua vaidade besta, pois quando assume o poder, pensa logo, que é o dono do mundo. 


Bom sábado a todos.
Izaias Aguiar 

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