26 de jan. de 2012

Estamos conectados...


Estamos conectados para o início do ano letivo. Organizando nosso planejamento para que tudo dê certo neste ano de grandes desafios para nossa turma LC-2009. Principalmente que este semestre será recheado de grandes novidades, mudanças e expectativas. Vamos ter um big baile de formatura no fim do curso. O que era apenas um sonho tornou-se uma linda realidade. Aguardem, dias melhores virão, com as bençãos de Deus. 

25 de jan. de 2012

Hoje é Dia do Carteiro

Em 25 de janeiro de 1663,  foi criado o Correio-Mor no Brasil, nome dado à função de carteiro naqueles tempos. Luiz Gomes da Matta Neto, que já atuava como Correio-Mor em Portugal, assumiu o posto no Brasil e se tornou o responsável pela troca de correspondências da Corte.



As outras pessoas que quisessem enviar correspondências, tinham de utilizar os serviços de mensageiros, viajantes (como tropeiros ou bandeirantes), ou de escravos. Só a partir do ano de 1835, a Empresa de Correios deu início à entrega de correspondências em domicílios. E em 1852, o telégrafo foi introduzido no Brasil.

Em quase 350 anos de atividade, muita coisa se transformou. Novas formas de entrega foram sendo somadas às mais antigas. Os "sedex" - serviços de encomenda expressa - podem entregar uma mercadoria em outro Estado até no mesmo dia. Por outro lado, ainda há distritos onde não há atendimento domiciliar, cujos moradores resgatam suas cartas na paróquia local.

Mesmo em tempos de internet e correio eletrônico, as caixinhas de correspondência não perderam sua função. Estão sempre abarrotadas de publicidades, periódicos e faturas, mas as vezes também nos trazem cartas de longe, de parentes ou conhecidos que ainda não usam correio eletrônico. Precisamos dos carteiros até mesmo para recebermos encomendas de lojas virtuais.

Atualmente, 50 mil carteiros e carteiras dão conta da distribuição de aproximadamente 40 milhões de objetos diariamente, mantendo o referencial humano desta atividade que se tornou uma das de maior credibilidade junto à sociedade brasileira.

Fonte: (Porto Alegre RS)
Imagem: (Meramente ilustrativa)

24 de jan. de 2012

Dia dos Aposentados


Hoje é comemorado o Dia dos Aposentados, parabenizamos todos os nossos queridos professores  aposentados da nação, um marco de saudade na lembrança de seus alunos e um infinito saber que repousa em uma mente cansada, de uma vida inteira, dedicada a arte de doar seu saber. Parabéns!


Aposentadoria por tempo de contribuição
Ter, 20 de Janeiro de 2009 12:45

Como o assunto "aposentadoria" tem gerado muita dúvida entre os trabalhadores, principalmente entre os professores, publicamos abaixo parte da cartilha de orientação sobre o assunto:

Não se exige idade mínima - com as mudanças que aconteceram na previdência dos segurados do INSS, a aposentadoria deixou de ser por tempo de serviço e passou a ser por tempo de contribuição. De acordo com essas regras, a aposentadoria será concedida aos 35 anos de contribuição, se homem, e aos 30 anos de contribuição, se mulher, sem a exigência de uma idade mínima. Na votação da Emenda Constitucional 20, em 1998, a idade mínima, de 60 anos para homem e de 55 anos para mulher, foi derrotada por apenas um voto.
Reintrodução indireta da idade - tendo perdido a idade mínima na reforma da previdência de 1998, o governo Fernando Henrique conseguiu aprovar no final de 1999 uma lei com o chamado fator previdenciário. Trata-se de uma forma estatística complicada, onde a idade é um componente decisivo na definição do valor do benefício. Ou seja, no INSS o trabalhador poderá se aposentar mais cedo do que o servidor público, mas o valor da aposentadoria, se acontecer antes dos 63 anos, terá um enorme redutor, que pode chegar até 50% em relação ao salário da ativa.
Data em que será devida - a aposentadoria por tempo de contribuição será devida:
 a) ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: I - da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias depois dela; ou II - da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto no item "I";
 b) para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.
Aposentadoria proporcional 
Regra de transição - a aposentadoria proporcional foi mantida somente para os trabalhadores contratados até 16-12-1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20. Mas as regras da aposentadoria proporcional foram bastante modificadas, sendo exigidos:
 a) a idade mínima de 53 anos, se homem, e de 48 anos de idade, se mulher;
 b) tempo de contribuição de 30 anos, se homem, e 25 anos de contribuição, se mulher;
 c) acréscimo (pedágio) de 40% sobre o tempo que a pessoa faltava para completar o tempo de contribuição no dia 16-12-1998. Exemplo: se o tempo restante para alguém se aposentar em 16-12-1998 era de dez anos, terá que contribuir por mais quatro, além dos dez.
Transição terá vida curta - fica evidente pelo exemplo anterior, que a regra de transição terá vida curta. Somente permitirá a aposentadoria mais cedo de quem se encontrava próximo de requerer o benefício em dezembro de 1998. Em 2010, com o acréscimo de 40%, o tempo de contribuição exigido será praticamente o mesmo do exigido nas regras permanentes para a aposentadoria, ou seja, 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher. E mais: a aposentadoria proporcional está se tornando inviável devido a sua regra de cálculo, que prevê um percentual de partida de 70% sobre o salário-de-benefício, mas os acréscimos de 5% por ano de contribuição só se darão após cumprido o pedágio, o que pouco avança o seu valor em relação ao percentual de partida.
Aposentadoria dos professores 
Não tem idade mínima - os professores e professoras da educação infantil e do ensino fundamental e médio, segurados do INSS, aposentar-se-ão aos 30 anos de contribuição, se homem, e aos 25 anos de contribuição, se mulher, sem exigência de idade mínima, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério. Vale ressaltar que os professores segurados do INSS estão sujeitos também ao fator previdenciário, o que poderá reduzir muito o valor da aposentadoria por tempo de contribuição antes dos 63 anos de idade. Os professores universitários perderam o direito à aposentadoria antecipada e, depois de 16-12- 1998, passaram a se aposentar como os demais trabalhadores.
Ampliação do conceito "tempo de magistério" – com a publicação da Lei 11.301/2006, os professores foram beneficiados com a ampliação do conceito "tempo de magistério" . A Instrução Normativa 11, de 20-09-2006, com a nova redação dada pela Instrução Normativa 15, de 15- 03-2007, regulamentou a aposentadoria do professor prevendo as seguintes situações quanto ao tempo de magistério:
a) em caso de direito adquirido até 5 de março de 1997, poderão ser computados os períodos: I) de atividades exercidas pelo professor em estabelecimento de ensino de 1º e 2º grau ou de ensino superior, bem como em cursos de formação profissional, autorizados ou reconhecidos pelos órgãos competentes do Poder Executivo Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, da seguinte forma: 1) como docentes, a qualquer título, ou 2) em funções de administração, planejamento, orientação, supervisão ou outras específicas dos demais especialistas em educação; II) de atividades de professor, desenvolvidas nas universidades e nos estabelecimentos isolados de ensino superior, da seguinte forma: 1) pertinentes ao sistema indissociável de ensino e pesquisa, em nível de graduação ou mais elevado, para fins de transmissão e ampliação do saber, ou 2) inerentes à administração;
b) em caso de direito adquirido de 6 de março de 1997 a 16 de dezembro de 1998, poderão ser computados os períodos: I) de atividade docente, a qualquer título, exercida pelo professor em estabelecimento de ensino de 1º e 2º grau ou de ensino superior, bem como em cursos de formação profissional, autorizados ou reconhecidos pelos órgãos competentes do Poder Executivo Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, ou II) de atividade de professor, desenvolvida nas universidades e nos estabelecimentos isolados de ensino superior, pertinentes ao sistema indissociável de ensino e pesquisa, em nível de graduação ou mais elevado, para fins de transmissão e ampliação do saber;
c) com direito adquirido a partir de 16 de dezembro de 1998 até 10 de maio de 2006, véspera da publicação da Lei nº 11.301, de atividade de professor no exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio;
d) com direito adquirido a partir de 11 de maio de 2006, poderão ser computados os períodos de atividades exercidas pelo professor em estabelecimento de ensino básico, no nível infantil, fundamental e médio, bem como em cursos de formação profissional, autorizados ou reconhecidos pelos órgãos competentes do Poder Executivo Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, da seguinte forma: I) como docentes, a qualquer título, ou II) em funções de diretor de unidade escolar, de coordenação e assessoramento pedagógico. Esta interpretação advinda da Lei nº 11.301/2006, será aplicada a todos os casos pendentes de decisão, não sendo admitido, porém, qualquer pedido de revisão objetivando a aplicação da mesma interpretação aos casos já constituídos por decisão proferida até 11 de maio de 2006 (data da publicação da Lei nº 11.301).
Regra de transição – professor universitário 
O palco da sala de aula é fechado, mas a sabedoria
 e as lembranças permanecem.
Regra de transição - o professor, inclusive o universitário, que não implementou as condições para aposentadoria por tempo de serviço de professor até 16-12-1998, poderá ter contado o tempo de atividade de magistério exercido até aquela data, com acréscimo de 17%, se homem, e de 20%, se mulher, se optar por aposentadoria por tempo de contribuição, independentemente de idade e do período adicional de contribuição (pedágio), desde que cumpridos 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos, se mulher, exclusivamente em funções de magistério. Assim, na regra da transição para os professores universitários, o INSS abandonou as exigências da Emenda Constitucional 20 de idade mínima de 53 anos, se professor, e de 48 anos, se professora, além do pedágio de 20% sobre o tempo faltante para a aposentadoria.
Fonte: Sindup/MG

8 de jan. de 2012

O TEMPO

Nazaré Santos - PARFOR - UFRA
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...

E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...

7 de jan. de 2012

Matrícula - Penúltimo Semestre

Colegas,
Atenção para mensagem do ICIBE - Adélia. A galera já está com saudades de vocês.
Alunos,

O período de pré-matrícula do 1º semestre/2012 de Licenciatura em Computação, das turmas de 2009, 2010 e 2011 acontecerá de 16 a 30/01 e será disponiblizado através do yahoogroups. Fiquem atentos.

Atenciosamente,

Adélia Pantoja

6 de jan. de 2012

Aos vencedores nossos parabéns...

Aos nossos colegas que foram aprovados no vestibular 2012 da Ufra - Universidade Federal Rural da Amazônia, em especial a turma de Licenciatura de Computação - 2012, nossos mais sinceros parabéns, e que sejam bem-vindo ao seio de nossa família acadêmica.  
TURMA - LC - 2009

Professor de Londrina vai processar policial por racismo


Professor de Londrina vai processar policial por racismo

             
 O professor de História do Centro de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA), Valdecido Pereira da Silva, vai processar o policial civil Paulo Valério Kwiatkowski pelo crime de racismo, ocorrido no último dia 28 de dezembro em um supermercado na Rua Brasil, na região central de Londrina. A audiência já foi marcada para o dia 10 de fevereiro.

Segundo o relato do professor, ele estava na fila do caixa eletrônico dentro do estabelecimento, quando foi acusado pelo policial à paisana de tentar visualizar a senha da conta bancária. Em seguida, Kwiatkowski pronunciou palavras ofensivas e xingamentos racistas como "negro vagabundo". O desentendimento terminou com trocas de agressões físicas entre os envolvidos.

Ainda conforme Silva, quando ele utilizava o caixa eletrônico, o policial retornou ao local e com uma arma ameaçou a vítima de racismo e mandou o professor se deitar no chão. Kwiatkowski levou Silva em uma viatura até o 1º Distrito Policial, onde o policial registrou Termo Circunstanciado de Infração Penal, acusando o professor de agressão física.

A gestora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maria de Fátima Beraldo, afirmou que só tomou conhecimento do caso em Londrina no começo da semana. Nesta sexta-feira (6), a gestora se reuniu com o Centro de Direitos Humanos (CDH) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para definir as medidas cabíveis para o caso de racismo.

Ela informou que no início da próxima semana a Gestão de Igualdade Racional vai entrar em contato com a Promotoria do Município, que retorna do recesso. "Além disso, na próxima terça-feira, vamos até a Defensoria Pública para apresentar a denúncia e definir os encaminhamentos jurídicos", adiantou.

A CDH vai prestar assistência jurídica ao professor na defesa criminal pela acusação de agressão física e no processo contra o policial pelo crime de racismo. Além disso, a vítima ainda pode receber indenização moral, que pode até ser paga pelo Estado se ficar comprovado que Kwiatkowski estava em exercício. "Ainda cabe uma medida educativa contra a atitude do policial e até o estabelecimento comercial pode responder pelo envolvimento no caso", disse a gestora.

Além da assistência jurídica, Maria de Fátima informou que a Gestão de Igualdade Racial vai oferecer à vítima acompanhamento emocional e psicológico. No ano passado, o Município encaminhou ao Ministério Público (MP) quatro denúncias de racismo em Londrina. No entanto, o número de casos são bem mais elevados. "A gente recebe muitas pessoas que relatam ofensas racistas, mas a maioria tem medo ou vergonha de denunciar, principalmente quando são agredidas por autoridades ou no local de trabalho", comentou.
 Fonte: Rafael Fantin - Redação Bonde  -  http://www.bonde.com.br  - 06/01/2012 -- 17h33

NADA VENCE O TEMPO...


Que tempo efêmero.
por Adilson da Silva TAVARES - UFRA - PARFOR
sexta, 6 janeiro 2012, 17:00

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

2 de jan. de 2012

Estrutura de Dados

Projeto do MEC quer unificar currículo das escolas no país

Por Sérgio Roxo (sergio.roxo@sp.oglobo.com.br) | Agência O Globo – 20 horas atrás

SÃO PAULO - Reduzir a desigualdade na aprendizagem de alunos de escolas de regiões pobres e ricas do Brasil. Esse é o principal objetivo por trás da implantação da unificação do currículo no país, que está sendo discutida entre o Ministério da Educação e os secretários estaduais da área. O texto vai estabelecer, entre outras metas, o que o aluno deve saber ao final da cada uma das séries. Os estados terão autonomia para manter aspectos regionais.
- O currículo é um caminho para a equidade, porque a gente está pensando em estabelecer as condições que a escola tem de ter para garantir a implantação desse currículo - disse Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.
Segundo Pilar, o texto terá especificidades como determinar o número de livros que o aluno terá que ler por mês em cada série. Para isso, vai tratar das condições da biblioteca da escola. Também terá uma lista de atividades a serem aplicadas pelo professor em sala de aula.
- Professor tem que ter rotina. A aprendizagem não pode ter improvisação - disse.
Hoje, segundo a secretária de Educação Básica, a defasagem no nível de aprendizagem dos alunos é maior entre áreas pobres e ricas da mesma cidade do que entre estados do país:
- A diferença é brutal entre as classes sociais. Da periferia de São Paulo para o centro, você vai encontrar dois meninos brasileiros na mesma idade, um com direito negado (ao conhecimento) e outro, não.
Para Pilar, o desnível existe por causa do ambiente encontrado pela criança em casa, antes de começar a vida escolar:
- A criança que não teve contato com a literatura terá mais dificuldade para aprender a ler e escrever do que uma que teve. Cabe à escola suprir essa deficiência.
A ideia do MEC é que o currículo seja bem mais do que um índice de livro, como é hoje.
- O currículo vai organizar a formação do professor, definir o material didático e a programação da TV Escola. Vai balizar o aprofundamento da formação do professor - disse a secretária do ministério.
Para o secretário de Educação da Paraíba, Afonso Scocuglia, que tem representado o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) nas discussões sobre o currículo, os cursos de formação dos professores devem usar o texto.
- Tudo vai girar em torno disso, o livro didático, a formação de professores. Os cursos de licenciatura vão ter como referência o currículo. A escola não vai poder alegar que não deu aquele conteúdo.
A unificação também vai facilitar a vida dos alunos que mudarem de estado.
- Há sempre deslocamentos de alunos de um estado para outro, e garantir essa base é mais uma vantagem nesse sentido - disse Scocuglia.
O objetivo do MEC é que o currículo, que será dividido por matérias, esteja pronto até julho de 2012. Entre julho e outubro, haverá discussões com secretários estaduais e municipais e com representantes de entidades de professores e dirigentes da área; em seguida, uma consulta pública. A meta é ter o texto final em dezembro de 2012.
De acordo com Pilar, nenhum estado por enquanto apresentou resistência ao modelo discutido. É consenso que o currículo deve ter uma parte comum para todo o país e outra reservada para a incorporação de aspectos regionais. O percentual dessa divisão ainda está sendo discutido.
- A princípio, seria 70% de base comum e 30% de base local - afirmou Scocuglia.
A implantação do currículo único tem sido adotada por outros países federativos. A Austrália, por exemplo, vai começar a colocar em prática o currículo único em 2012, depois de mais de três anos de discussões.
- Uma preocupação é certificar que o nível da educação é de primeira classe em todo o país - disse Barry McGaw, diretor da Agência de Currículo e Avaliação da Austrália.
Segundo a secretária do MEC, apesar das diferenças, um dos aspectos do projeto australiano deve servir de inspiração ao Brasil: começar a implantação do currículo único por língua (Português no Brasil, Inglês na Austrália) e por Matemática.
Fernando José de Almeida, professor de pós-graduação em currículo da PUC-SP, elogia a proposta, mas diz que não se pode tratar o tema como unificação do currículo, pois é preciso respeitar os aspectos regionais:
- A base local é o currículo também.
Almeida acredita que o projeto trará avanços:
- Não posso fazer uma escola para a burguesia e uma escola para o filho do operário. Tenho que ter bases curriculares comuns. Era uma falha do passado ter um currículo para São Paulo, outro para escolas particulares e um currículo de terceira categoria para o resto das escolas.
Ao mesmo tempo em que deve estabelecer as diretrizes, o currículo, diz o especialista, não pode engessar a atividade do professor na sala de aula:
- O grande desafio é não empurrar o professor para, sozinho, ficar inventando o que vai fazer. Isso é uma covardia com o professor. E também não é ter um planejamento tão draconiano no governo central, federal ou estadual que os professores não tenham autonomia nenhuma.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com, acesso 02.01.2012.

Estudo diz que Brasil usa métodos de alfabetização ineficientes e superados

segunda, 02 de janeiro de 2012 • 10:26

Notícia

O modo como as escolas brasileiras ensinam as crianças a ler e a escrever está ultrapassado. É o que aponta a Associação Brasileira de Ciências em um estudo que durou cerca de cinco anos. As metodologias utilizadas no Brasil, segundo o levantamento, tiveram a ineficácia comprovada por estudos internacionais que serviram de base para mudanças nas políticas de alfabetização em vários países. Para os especialistas, os métodos fônicos — que associam diretamente grafemas (letras) e fonemas (sons) — são comprovadamente os mais eficazes na iniciação dos pequenos no mundo das letras.

Os dados revelam ainda que nem mesmo a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, em 2007, melhorou as condições de ensino. A coordenadora pedagógica do Instituto de Qualidade no Ensino (IQE), Maria Helena, comenta que quem percorre as escolas brasileiras, sejam elas públicas ou privadas, facilmente constatará que não há uma única maneira de alfabetizar as crianças. A maioria dos professores ainda opta por métodos que destrincham a língua em códigos – o método fônico é um deles – o que, apesar de ser cientificamente demonstrada a insuficiência para a aprendizagem da língua escrita, obedece a uma abordagem tradicional da alfabetização.

“As práticas que podem de fato ser consideradas construtivistas ainda acontecem timidamente nas escolas brasileiras. Há muitos enganos e incompreensões do que é proporcionar um ambiente em que a construção do conhecimento seja favorecida. Portanto, não de pode pretender que uma condição, que exige tempo e aprofundamento para se estabelecer, seja simplesmente criticada por resultados que não representam sua eficácia, mas apenas referem-se à inadequação de sua compreensão”, avaliou.

Para a especialista a metodologia mais interessante a ser utilizada para iniciar a alfabetização de crianças seria a língua escrita. “Como a mãe não fala por letras ou sílabas para que a criança entenda a língua, a alfabetização tem que partir do que já está escrito e que tenha sentido para a sociedade”, pontuou. Maria Helena acrescentou ainda que a criança precisa ouvir e ler muitas narrativas, relatos, notícias, receitas, enfim, todos os tipos de texto que têm função nas sociedades, para apreender os modos de dizer, muitas vezes específicos de cada área. “Para se escrever um texto é preciso saber como as palavras se formam, mas, mais do que isso, é preciso saber como elas se combinam para transmitir ideias, provocar efeitos. Então, a partir de textos reais, podemos orientar as crianças para que vão descobrindo os princípios alfabéticos”, destacou.

Independentemente da forma de ensino adotada, Maria Helena do IQE aponta que a formação de professores no país é deficiente e que isso influencia diretamente o desempenho dos alunos. E afirma: “O professor também é fruto de uma educação básica ineficiente”. Em sua opinião, a profissão é bastante desvalorizada pelos próprios profissionais e pela sociedade externa. “As universidades públicas têm formado cada vez menos pessoas interessadas em docência e, geralmente, os cursos oferecidos por uma grande parte das particulares são procurados por pessoas que têm poucas condições de enfrentar a concorrência dos vestibulares”, diz.

Além disso, um problema que atinge as escolas públicas é a falta de formalização de um plano de ensino. Na prática, cada professor adota um método em sala de aula, ainda que o Ministério da Educação (MEC) desenvolva manuais para orientá-los. Nas instituições privadas, por outro lado, a metodologia é definida pelo próprio colégio. “Há algumas escolas públicas que construíram seus projetos pedagógicos, não apenas como uma imposição legal, mas como um instrumento orientador das ações. No entanto, essa realidade não é a comum. Atualmente, com as avaliações externas, percebe-se ao menos uma preocupação em adequar os conteúdos às exigências das provas”, critica.

Fonte: Ascom/IQE

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