31 de mar. de 2013

A ingratidão...




É preciso sempre ajudar os fracos, mesmo sabendo antecipadamente que aqueles a quem fazemos o bem não nos agradecerão. Sabei que se aquele a quem ajudais esquece o benefício, Deus levará isso mais em conta do que se já fôsseis recompensados pela gratidão. Deus permite que às vezes sejais pagos com a ingratidão, para provar vossa perseverança em fazer o bem.

Como podeis saber se esse benefício, esquecido no momento, não trará mais tarde bons frutos? Ficai certos de que é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, vedes apenas o presente.

Trabalhais para vós e não para os outros. Os favores acabam por abrandar os corações mais endurecidos; podem até ser esquecidos aqui na Terra, mas, quando o Espírito se livrar de seu envoltório carnal, ele e lembrará, e esse será o seu castigo. Então, lamentará sua ingratidão e desejará reparar sua falta, pagar sua dívida em uma outra existência, até mesmo, muitas vezes, aceitando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. É assim que, sem suspeitardes, tereis contribuído para seu adiantamento moral e reconhecereis mais tarde toda verdade desse ensinamento: um benefício jamais se perde. Mas tereis também trabalhado para vós, pois tereis o mérito de ter feito o bem com desinteresse e sem vos deixar desencorajar pelas decepções.

Ah! Meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que, na vida presente, vos unem às vossas existências anteriores, e se pudésseis entender a grande multiplicidade de relações que unem os seres uns aos outros para o progresso de todos, admiraríeis ainda muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos permite reviver para chegar até Ele. (Guia Protetor, Sens, 1892).



Nenhum comentário:

Postar um comentário

anunciad

Posts Relacionados